Serei sempre contra uma visão utilitarista da justiça, da educação ou mesmo da intervenção da Segurança Social. Não cabe, em situação alguma, ao Estado ou a qualquer outra instituição o direito de limitar uma mulher na procriação. Por muito que pareça lógico ou economicamente favorável um Estado não pode impor uma cirurgia deste tipo a uma mulher. É este consenso sobre a violência que o Estado vai cometendo sobre aqueles que devia proteger que nos deixa indefesos perante estes momentos de lei marcial económica. Confundimos a estreita moral utilitária economicista com valores éticos absolutos. Um juiz que deixa passar uma situação destas deveria renunciar e dedicar-se a outra coisa qualquer. Não serve a lei, a justiça ou os cidadãos. Valha-nos que ainda vão aparecendo vozes esclarecidas como nos é contado nesta notícia do Público.
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artes plásticas... cinema... poesia... política... sei lá! ... basicamente as ideias todas a monte... o que passa pela cabeça e que escapa pelos dedos...
domingo, janeiro 27, 2013
Sobre o caso da laqueação de trompas e a proteção das crianças.
Republicação da minha página no Facebook.
quarta-feira, janeiro 02, 2013
O discurso de ano novo do nosso PdR. (republicação do facebook)
O nosso querido Professor de Economia acabou agora de falar. Deu uma aula interessante sobre uma teoria impossível.
As contas de que fala têm séculos de existência e só funcionam hoje naquelas cabecinhas quadradas, recitadas como um credo religioso, pontuadas com umas pitadas de elogio fúnebre a um povo moribundo. Sabemos ser pobres bem! Olha que bom!
O senhor não explica, embora fale disso, porque é que a receita aplicada piorou a tal percentagem da dívida de que falou. Piorou a situação que era suposto resolver! Isso não será um sinal? Não, nós somos todos burros.
A minha conclusão? Está preocupado em respeitar acordos, não em resolver problemas. Os tais acordos que em 2010 e 2011 não previram a crise da zona euro. Realizados por gente muito competente vê-se bem. A tal crise já existia e só piorou com os tais maravilhosos acordos e programas. Os que temos de cumprir a qualquer custo.
Ficamos a saber que o nosso PdR tem amigos que acreditam em Portugal. Amigos estrangeiros. Uau! E também que alguns desses precisam de empréstimos para investir. Sugiro o BANIF, acabou de garantir 1100 milhões de euros que não existiam para a educação ou para a saúde e que os tais senhores dos acordos nem se importam que a gente gaste... já se fosse em escolas ou salários seria um escândalo. Não há pachorra senhor Presidente. Para si e para a geração de políticos e economistas que representa em Portugal.
Desejo-lhe um ano tão bom quanto o será para um dos nossos milhares de desempregados. Obrigado por tudo.
As contas de que fala têm séculos de existência e só funcionam hoje naquelas cabecinhas quadradas, recitadas como um credo religioso, pontuadas com umas pitadas de elogio fúnebre a um povo moribundo. Sabemos ser pobres bem! Olha que bom!
O senhor não explica, embora fale disso, porque é que a receita aplicada piorou a tal percentagem da dívida de que falou. Piorou a situação que era suposto resolver! Isso não será um sinal? Não, nós somos todos burros.
A minha conclusão? Está preocupado em respeitar acordos, não em resolver problemas. Os tais acordos que em 2010 e 2011 não previram a crise da zona euro. Realizados por gente muito competente vê-se bem. A tal crise já existia e só piorou com os tais maravilhosos acordos e programas. Os que temos de cumprir a qualquer custo.
Ficamos a saber que o nosso PdR tem amigos que acreditam em Portugal. Amigos estrangeiros. Uau! E também que alguns desses precisam de empréstimos para investir. Sugiro o BANIF, acabou de garantir 1100 milhões de euros que não existiam para a educação ou para a saúde e que os tais senhores dos acordos nem se importam que a gente gaste... já se fosse em escolas ou salários seria um escândalo. Não há pachorra senhor Presidente. Para si e para a geração de políticos e economistas que representa em Portugal.
Desejo-lhe um ano tão bom quanto o será para um dos nossos milhares de desempregados. Obrigado por tudo.
Tem a ver com:
2013,
Cavaco Silva,
economia,
política,
sociedade
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