Um homem é levado ao topo de um arranha-céus. Ajudam-no a subir ao parapeito e dizem-lhe "Agora voe!". O homem responde que não tem asas nem para-quedas, não é um pássaro, não voa. É então que lhe dizem que o vão empurrar. Seja como for vai ser empurrado. Não há nada que possa fazer quanto a isso. Mas não há problema. Basta, para o efeito, voar.
O homem insiste que o seu corpo não foi feito para voar que nunca aprendeu a voar e que mesmo que lhe tivessem ensinado seria impossível voar. "Você é que está em cima do parapeito" respondem-lhe. "Você voa, nós só empurramos".
Desesperado o homem procura soluções, é então que pede algum equipamento, como um para-quedas, uma asa-delta ou mesmo um daqueles fatos com asas debaixo dos braços. Mesmo sem preparação para usar o equipamento talvez o dano seja menor e se safe. Respondem-lhe de imediato que esses recursos não existem, não estão disponíveis, e que ele vai ter de voar ainda assim.
O homem desiste, resignado, e diz "Ok, deixem-me falar com a minha família. Se vou morrer quero ao menos despedir-me". "Nem pense nisso homem. Você não está autorizado a morrer. Você só está autorizado a voar". E empurraram-no.
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